O percurso

Etapa 7 – Bandeirinha

Descrição dO percurso

Continuamos em frente, na Rua Monte dos Judeus, e chegamos à Rua da Bandeirinha, continuação da rua de Sobre o-Douro, que é parte da antiga estrada romana que saía da antiga Cerca Velha/Sé, o nome provém da bandeira que era hasteada, no Pico da Bandeira. Nesta zona, em frente ao Rio Douro, vemos o Palácio das Sereias, casa nobre da família Portocarrero. Conhecido pelo nome de Sereias, imagens que ladeiam a entrada do edifício do século XVIII. Atualmente é o Colégio religioso das Irmãs Filhas da Caridade Canossianas Missionárias. O Pico da Bandeira é um padrão em granito e ferro forjado. Aqui era hasteada a Bandeirinha da Saúde – em tempos de peste, sinalizava os navios, avisando-os do limite de atracagem e que iriam ter uma vistoria sanitária. Após o exame podiam vir a terra ou descarregar mercadorias, evitando-se a propagação da peste. O local foi escolhido pela excelente visibilidade da  terra para o rio e do rio para terra. Atualmente, é um magnífico miradouro sobre o Rio Douro, Porto e Vila Nova de Gaia. A cidade nasceu e cresceu apoiada no rio, com atividades ligadas à pesca, comércio e transportes de mercadorias por via fluvial e marítima, levando à fixação das populações.

Pico da Bandeira

curiosidades

A explicação do topónimo Monte dos Judeus parece explicar-se a si próprio: “monte” por se situar numa elevação – a encosta das Virtudes –, e “dos judeus”, por estes, em alguma época, ali se terem concentrado. No entanto, do ponto de vista da fidelidade histórica, onde se diz “judeus” deveria dizer-se cemitério dos judeus, já que a judiaria portuense ficava alhures, junto ao antigo Olival, na zona da Cordoaria. Nas Virtudes localizava-se, sim, o cemitério israelita, emprazado à população judaica em 1380, pouco antes da criação da dita judiaria – ou comuna, como também se dizia – do Olival.

 

 

 

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